Roberto Costa Faustino é nascido em 05 de Outubro de 1970 na cidade paulista de Cubatão na região da Baixada Santista.Terra do grande escritor, poeta e jornalista Afonso Schmidt. Formado em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade Católica de Santos - UniSantos. Escreve poesias desde o ginásio e tem como grandes influências: Vinícius de Moraes, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Jorge Amado, Renato Russo e Afonso Schmidt. O estilo da sua poesia é semelhante aos das escolas Simbolista e Romântica.
Por ser jornalista também, o conteúdo dos seus poemas abrangem muitas coisas do cotidiano. As mulheres são as suas principais fontes de inspiração. Atualmente integrante a Casa do Poeta de Cubatão que fica situada dentro do Parque Anilinas, que é a grande referência de lazer da cidade. Também integra a Sociedade Amigos da Biblioteca Pública e Arquivo Histórico "Prof. João Rangel Simões" ou simplesmente "SAB", que é a idealizadora e mantenedora da Casa do Poeta. Espaço esse responsável pelo seu retorno à atividade poética. O seu codinome Facoro é uma junção das duas letras iniciais do meu primeiro nome e sobrenomes de trás pra frente = FA - Faustino, CO - Costa, RO - Roberto.
Poemas:
Faces do Amor
Amor de Carnaval
Me senti o tal
Melhorei o astral
Mas não foi até o final
Amor boêmio
Me deixou sem jeito
Me feriu o peito
Me tirou o respeito
Amor de balada
Me deixou sem nada
Me deixou sozinho
Vila Socó - 1984
Perdeu-se o sono
Perdeu-se a vida
Queimou-se o lar
Ficaram as feridas
As lágrimas escorrem
As pessoas correm
O fogo avança
Ouve-se choro de criança
A vila arde em chamas
A mãe pelo filho chama
As sirenes pedem passagem
Cessa-se o fogo e muda-se a paisagem
"Esse poema é uma forma de não esquecer a maior tragédia da história de Cubatão, o incêndio na Vila Socó em 24 de fevereiro de 1984".
Esperando o Canal 6
Esperando o Canal 6,
A vida passa de uma vez,
Carros, motos, ciclistas e pedestres tudo à vista
Tô esperando o Canal 6,
O mundo é minha TV,
Tudo passa tão depressa: vejo o ontem e o amanhã,
Tô esperando o Canal 6,
Quem me dera o tempo controlar,
Voltaria ao passado pra dizer: fui eu que errei,
Tô esperando o Canal 6,
Quando eu o avisto lá na esquina,
Estendo a mão ansioso. Amanhã começa tudo outra vez,
A vida é um ponto de ônibus,
Viver é ser passageiro,
E esperar o Canal 6,